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terça-feira, 7 de novembro de 2017

O LEGADO DEIXADO PELO PRESIDENTE LUÍS EDUARDO GIRÃO



Ao renunciar à presidência do Fortaleza no segundo dia de maio, o ex-presidente Jorge Mota declarou que o clube precisava de paz e fez um apelo por isso aos conselheiros que formam as muitas alas do Pici. Quase 40 dias depois, Luís Eduardo Girão foi eleito para o cargo e personificou o pedido do antecessor. Com jeito manso, discurso sereno e pregando fraternidade, Girão tentou driblar os resquícios de quatro meses que arrasaram o Pici, com eliminações precoces na Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Campeonato Cearense.
Neófito, não teve vergonha de delegar quem mais tinha experiência para funções específicas, mas não foi um presidente de fachada.
Ao deixar a família nos Estados Unidos para cuidar do Fortaleza, Girão se doou. Injetou quase R$ 6 milhões.
Fez de funcionários, dirigentes, mas, principalmente, atletas seus parentes mais próximos, defendendo-os das agressões dos torcedores mais impacientes e ficando ao lado deles, publicamente, quando a classificação parecia comprometida.
Soube também cobrar conduta. Pelo exemplo, puxou o perdão, a pacificação e a tolerância com aquilo e aqueles que pareciam bem distantes. Os frutos de seu trabalho salvaram o ano, o centenário e o rumo do Fortaleza. A maior contribuição de Luís Eduardo Girão para o Pici foi dar segurança. Financeira, de gestão e de humanidade. A missão foi cumprida. Girão entregou ao Fortaleza bem mais do que nunca prometeu.
OPOVO

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