De volta ao futebol cearense, mas desta vez no comando técnico do Ceará, Marcelo Chamusca terá nova chance de conquistar o que não conseguiu com o rival em duas oportunidades: acesso de divisão.
Ele até tem um na bagagem — conquistado ano passado, com o Guarani-SP, da Série C para a B do Campeonato Brasileiro—, mas de uma competição diferente e com nível técnico inferior.
Na Série B, Chamusca não terá de passar pelo perigoso “mata-mata”, mas vai encarar um sequência de jogos muito maior e um intervalo de tempo bem mais curto.
Além disso, o novo técnico do Alvinegro vai assumir um elenco cheio de problemas com contusão, cansaço, características de atletas e opções reduzidas.
“Conheço uma boa parte dos atletas. Alguns trabalharam comigo em outros clubes, outros jogaram contra. É um bom elenco, são jogadores e qualidade e a gente vai conhecer cada um, mais a fundo, dia a dia no trabalho. É um elenco que tem todas as condições de brigar pelos objetivos”, avaliou Chamusca.
Com perfil estudioso, que diverge do estilo do antecessor, Givanildo Oliveira, o novo técnico deve adotar uma linha bem diferente de trabalhando, abolindo sequenciados “rachões” do dia a dia de Porangabuçu.
“A gente tem como base de trabalho cinco momentos. Quando se tem a bola, o time estar bem organizado pra jogar, pra propor, pra atacar. Quando não tem a bola, saber o que fazer, saber qual espaço vai ocupar no campo; As transições, que podem ser de defesa/ataque ou ataque/defesa; e situações originárias de bola parada, que a gente procura fazer algum tipo de combinação e treinar algumas situações muito importantes que acabam definindo o jogo”, explica Chamusca.
Com 28 rodadas pela frente — ele não vai comandar o jogo desta terça-feira, contra o Vila Nova — Marcelo Chamusca terá que provar que é “bom de pontos corridos”. Fama que possui. A outra é convencer a torcida que ficou dividida com a contratação do ex-Fortaleza..
“É um momento novo. Há uma tendência de um novo trabalho”, afirmou.
fonte: jornal opovo
0 comentários:
Postar um comentário